terça-feira, 1 de setembro de 2009

Prova: VERA MARTA REOLON- doutoranda

Questão 3 – Súmula para uma disciplina de Estética:

  • Conceito tradicional de Estética – Que é conceito – definições sobre arte – archè – A filosofia da diferença e um novo (?) olhar sobre a estética – o que avaliamos na arte – valor – permanência – imanência – imagem- pensamento – Nietzsche – Deleuze – Juizo de valor – Duchamp e a “virada” – Warhol – As novas manifestações estéticas – arte contemporânea – experiência estética – paixão – Simulacro

Questão 4 – Nota de rodapé:

  • Plano de Imanência seria o plano de composição artísitica, consistência, virtualização da matéria. Corte que define um locus na atualização da ciência, para poder discernir deste campo, que é a vida do estudiosos, vida na terra, terra enquanto vida. Plano para compor o caos em um bloco de sensações. Três qualidades: indiscernível, impessoal, imperceptível.
  • Simulacro: potência do falso. É! Aparência da coisa. Com Nietszche a realidade já é um simulacro, já é a coisa. Para os gregos, simulacro seria uma cópia degradada da coisa. Para a psicanálise é um fantasma. Na filosofia da diferença, simulacro é a coisa potencializada. É a vida potencializada em arte. É o eterno retorno (Nietszche), não para destruir ou degradar (gregos), mas valorando, ritornelo. Vem de simulação, “macaquear”, humor, arte sobre a vida.
  • Humor: é a transvaloração contrapondo o senso ao não-senso. A fórmula do humor seria Dionísio sobre Sócrates, o trágico sobre a ironia, a contraposição do senso (Sócrates) ao não-senso (Dionísio). Diferente da ironia, que é recurso linguístico para parodiar algo que não se sustenta, de forma séria, o humor é um deboche, um “nonsense” da afirmação, sem negá-la, rindo dela. Debocha seriamente, ri de si mesmo. É corpóreo, é endócrino, é secreção. Fluxo, ação de rir de si.
  • Juizo Estético: O juizo estético é diferente de justiça. Na filosofia da diferença, o juizo estético busca fugir de sentenciar, bom ou ruim. Tem a ver com comparação, com afectos, movimentos, transvaloração da obra, alma afetável, estranhamento do gosto. Há suposição, sobre posição para valorar a obra, não valoração moral, mas aprimoração do gosto. Ficar fora (não estar submisso a uma forma prévia), mistério, o que surpreende.

Questão 6 – Fragmentos ou Aforismo sobre Obra Aberta:

  • Experienciar uma obra deixando-se seduzir pelo arrebatamento que ela lhe causa, sentir o gosto da experiência, gosto que não se aprimora, suportar o mistério, a surpresa, o surpreendente da obra em mim. Fruição, deixar-se levar por um bloco de sensações, extasiar-se com a obra ou com os efeitos que ela causa no espectador. Embriagar-se da, com e na obra, com tudo que isso implica, a tontura, a dispersão, o perder-se no espaço e tempo, o sair do “instituído”, do determinado, do pré-julgado por um sistema instituído. Criar fruição e também o retorno, a “ressaca”. Deixar-se viver um bloco de sensações, experienciando a obra/instalação, sem preocupar-se com juizos, autoria, instituído. Sentir, fruir, participar, lançar-se ao caos artístico fruido ao espectador. Este é o esperado de toda Obra Aberta. Espera do artista e consideração do espectador/vivenciador da obra.

Questão 5 – Letra de Canção com Tempo – Olhar- Quadro- Paisagem:

  • Eu, que sou, quem sou, sou?

    Envolto e envolvido na paisagem

    Que me abarca e me embarca

    Em um grande sentir.

    Fico aprisionado nessa sensação

    De tornar-me parte da canção

    Vivo um quadro, uma obra,

    Perdida, vencida, fruida, valorada,

    No olhar que olha, admira, se enoja,

    Ri e chora.....

    Consegue ele abstrair do Tempo,

    Sentir o que sinto,

    Viver o que vivo,

    Estar em mim?...

    Torna-se (tornar-se-á?) assim, espelho refletido,

    Velha e nova, imagem do EU....

Questão 7 – O que há de frágil na arte contemporêna?

  • Em função das “n” possibilidades propostas pelo novo olhar, contemporâneo, sobre o fazer, quase tudo pode dizer-se arte, tornar-se arte, ser arte. Depende do olhar que olha e do valor que lhe incute. Daí sua fragilidade, sua possibilidade de ser muito ou nada. A arte é intempestiva, porque ela faz um recorte transvalorado do caos, ela consegue rir, criar, “sacudir” as “estruturas” do caos, dando vida, fruição, sensação, daí intempestiva, “balançante” das estruturas rígidas, faz um viés cômico do dogma, lança vida, na real acepção da palavra, diferença. É a gestão da ilusão.

Questão 8 – Artistas contemporâneos imprescindíveis:

  • Monet, a transitoriedade do Impressionismo para uma busca individual.
  • Andy Warhol e a virada POP
  • Duchamp e corte temporal
  • Salvador Dali, por tudo o que representou e fez antes de muitos, sem nomear-se “isso ou aquilo”....

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Solicito retirar esta postagem com URGÊNCIA!!!!
    Em TODOS os ESPAÇOS onde possa estar sendo UTILIZADO por quem quer que seja!!!!
    Professora PHD Vera Marta Reolon - Jornalista

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  3. Solicito que meu comentário, solicitações, PROVA, tudo que é MEU, seja imediatamente reitrado deste blog, cfme PROCESSOS 2010/6187-6049-21, processo CRIMINAL PR/RS 00003962-2012, além de mais de 40 PROCESSOS ABERTOS JUNTO Á REITORIA DA UFRGS, e DESEJO PESSOAL, que ESPERA-SE SEJA ATENDIDO POR EDUCADORES!.

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